quinta-feira, 28 de julho de 2022

Frida Kahlo - o encontro da ARTE com a VIDA

Encontrei n'O Diário de Frida Kahlo uma união da ARTE com a VIDA, onde "Tudo é biografia. Tudo é pintura" (Frederico de Moraes).

"Nos dez últimos anos de Frida Kahlo, período do entre 1944 e 1954, a artista mexicana escreve um diário, onde documenta, com pinceladas tensas e coloridas, o seu processo criativo, a sua luta política, as reflexões de sua vida trágica e conturbada, bem como o amor possessivo pelo muralista Diego Rivera.


Sempre visceral, Frida se expressava "com franqueza e sem reservas, empregando o  muito humor, intensidade e calor humano, como observou a historiadora Martha Zamora.

O Diário revela muito do espírito e do sofrimento da pintora, conduzindo o leitor a decifrar enigmas de sua arte, que, a cada ano, conquista novos admiradores em todo mundo". (texto de apresentação do Diário de Frida Kahlo)




terça-feira, 19 de julho de 2022

ARTE & MEMÓRIAS

Para falar de memórias, escolhi o artista britânico nigeriano, que admiro muito: Yinka SHONIBARE. 


Ele faz releituras incríveis e reivindica um lugar num mundo sem fronteiras, e de um modo peculiar, discute o colonialismo e identidade cultural nos tempos de globalização.

SHONIBARE se desloca do local para o global e do global para o local com muita elegância e um certo tom lúdico.

Como ele faz isto?

Resposta: Veste manequins, as vezes, com poses, inusitadas, com roupas bastante aristocráticas, da Era Vitoriana, porém com detalhe importante, os tecidos utilizados são do oeste do continente africano. O artista faz este embate entre tradição europeia e valores ancestrais africanos, com uma explosão de cores e de memórias.



Diante dos trabalhos de SHONIBARE é impossível não pensar e refletir sobre nossas próprias memórias!




terça-feira, 12 de julho de 2022

ARTE como Ferramenta para a Vida 4 - Efemeridade


 EFEMERIDADE = ter curta duração

A Modernidade acabou, e com ela a objetividade e a limpeza formal. Hoje vivemos, como muito bem define Zygmunt Bauman, a Pós Modernidade líquida, volátil, adaptável e por muitas vezes caótica. Transitamos numa sociedade que escancara a privacidade e valoriza a imagem, permeada por uma grande sensação de urgência.

A ARTE que muito nos orienta, se vê de modo conflituoso diante da efemeridade, posto que a obra de arte, teria como princípio, ser duradoura.

"Ao negar qualquer expectativa de que ela (obra) vai durar, a arte efêmera muda propositalmente a relação da arte e plateia... a efemeridade foi estrategicamente recrutada para minar o sentido material das obras de arte como objetos, cujo valor pode crescer com o tempo (investimento) ou avalizar ambientes sociais de elite com a sua presença". (BIRD, Michael. 100 Ideias que mudaram a ARTE)


Light Cycle, 2003 - Cai Guo Qiang
O artista iluminou brevemente o céu acima do Central Park de Nova Iorque. Na esteira de 11 de setembro, a exibição elaborada demonstrou que a pirotecnia, também pode ser construtiva e bela.


Amanda Willians, 2014
A  artista e arquiteta, afro descendente, que havia vivido neste bairro, pintou, sem qualquer permissão, todas as casas da vizinhança, pois uma escavadeira estava na eminência de apagar uma história, em nome do progresso.


Fica aqui a pergunta e reflexão:
Você se lembrará de mim quando eu for embora?







segunda-feira, 4 de julho de 2022

ARTE como Ferramenta para a VIDA 3 - MONET !

Claude Monet, atualmente conhecido e reconhecido com "PAI" do Impressionismo, nasceu em Paris, em 1840, filho de  um modesto comerciante, e desde muito cedo, desejou ser pintor sendo incentivado pela tia Mare-Jeanne Lacadre - uma amante da arte.


Impressão, nascer do Sol

Monet começou a vida profissional como artista comercial e caricaturista, e seu interesse pela luz e cor se deu quando ele descobriu as gravuras japonesas de Hokusai e a pintura de Eugène Boudin, que o incentivou a pintar ao ar livre, o que era pouco comum na época. Nesse período, foi estudar os paisagistas em Londres e ficou ainda mais encantado pelo tema.


Mulher com o guarda-sol

Monet encontrou um objetivo, um propósito, estudou, pesquisou, buscou bons parceiros e entendeu que a fotografia (recém descoberta) era libertadora.


Ponte Japonesa

E dessa maneira, encontrou uma sensação visual autêntica, na fugacidade do momento!

Arteeblog: Pinturas sobre trabalho ou trabalhadores

Arteeblog: Pinturas sobre trabalho ou trabalhadores : Gustave Caillebotte - The Floor Scrapers – 1875 – óleo sobre tela - Musée d'Ors...