segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Duas exposições - Algumas reflexões!

Esta semana, tive a oportunidade de visitar duas exposições bem interessantes, as quais me fizeram refletir sobre temas como construção e desconstrução, em contraposição a um universo onírico:

“Barrão e Josh Callaghan - são artistas da construção artesanal. Fazem tudo a mão. Sozinhos em seus estúdios, recriam e dão vida nova a objetos do mundo que já passaram pelo nosso cotidiano.  Reinventam o ordinário em composições que se contaminam entre si. Escultura em busca de uma rima boa .... Pedaços de coisas que são palavras...” (Raul  Mourão – curador da Exposição FALA COISA).

Josh Callaghan (parte)

Barrão

Em paralelo, numa rua bucólica do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, existe um lugar, chamado Espaço Movimento Contemporâneo Brasileiro, e no início de setembro, fui convidada a atravessar a porta de número 273, quando naquele momento, uma atmosfera onírica envolveu o meu olhar, onde cada imagem revelada, nos trabalhos  expostos de Mika Chermont, trazia consigo uma história.

Entre os tecidos, em leve movimento, “o não dito” nutre a testemunha-fruidor com poder e proteção - nos olhos e bocas. E os backlights dialogam com as paredes originais da casa, num discurso entre passado e presente, pontuado por uma nuvem de encantamento.



domingo, 4 de setembro de 2022

Uma artista além do seu tempo - CAMILLE CLAUDEL

Camille Claudel nasceu no interior da França e recebeu o nome de um irmão que nascera antes dela como homenagem, fato comum, naqueles tempos (mas eu considero estranho).

Aos 17 anos foi para Paris, para estudar na Academia Calarossi, onde Rodin foi seu professor. Camille se tornou modelo, assistente, amante e posteriormente rival (1883 -1892) de Rodin. Com 23 anos (por volta de 1887), ela já possuía pleno domínio de um estilo próprio.

O Abandono, 1888

Dando continuidade a essa linha do tempo, Camille sofreu um aborto em 1892 e se separou de Rodin, quando partiu para uma produção solitária, muito criativa!

A Valsa, 1895
Pensamento Profundo, 1898

Em 1913 foi internada, pois foi diagnosticada com transtorno mental. Recebeu pouquíssimas visitas, destaco a de sua amiga, Jessie Lipscomb, que insistia em dizer que Camille não possuía doença alguma. A artista ficou reclusa durante 30 anos, até sua morte.

Arteeblog: Pinturas sobre trabalho ou trabalhadores

Arteeblog: Pinturas sobre trabalho ou trabalhadores : Gustave Caillebotte - The Floor Scrapers – 1875 – óleo sobre tela - Musée d'Ors...