Lourdes Luz, PhD
** fiz estas anotações quando minha filha foi viajar para Ravena
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Em
+/- 300 DC, o Império Romano foi dividido em Ocidente, capital em Roma, que a
partir desse período foi sendo invadida por bárbaros e pestes devastadoras.
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O
Oriente cuja capital era Bizâncio ou Constantinopla, em homenagem ao Imperador
Constantino, progrediu muito pois fazia parte de importante rota comercial.
Importa observar que se tornou cristã com Constantino. Hoje Constantinopla é
Istambul.
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ARTE BIZANTINA
A arte bizantina sofreu
influência das culturas gregas, romana e oriental, surgindo uma nova
manifestação artística, rica em técnica e no brilho dos mosaicos.
Os mosaicos eram usados nos interiores de igrejas, cobria paredes,
teto e chão com suntuosidade. As figuras eram trabalhadas sobre fundo dourado
com iluminação direta com o objetivo de “clamar” pelo sagrado e transmitir a
ideia de “eternidade”. O mosaico possuía também a tarefa de instruir os fiéis
acerca da vida de Cristo – mestre e senhor todo-poderoso, dos Profetas e dos
Imperadores, ou seja, a propagação do novo credo oficial - o Cristianismo.
IMPORTANTE:
As figuras humanas são
“chapadas” (sem volume), rígidas e simetricamente dispostas, se apresentam
altas, esguias, rostos amendoados, olhos enormes, expressão solene (ou sem
expressão) com o olhar na direção do infinito.
RAVENA – foi a última capital do Império Romano do Ocidente (402 a 476 DC).
A queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C. institui o fim da
Idade Antiga e o início da Idade Média. Ravena ficou
por um curto período nas mãos dos bárbaros
até que Justiniano, imperador do Oriente,
afim de reconquistar os territórios ocidentais, mandou invadir a cidade. Em
539, Ravena tornou-se bizantina e um
grande conjuntos de obras começou a ser construído na cidade, enriquecendo-a e
tornando-a uma importante testemunha do período.
Igreja de San Vitale, Ravena
Mosaico do Imperador Justiniano na Igreja de San Vitale, Ravena